A sociedade panelense, e quando
digo “sociedade” me refiro à semântica da palavra que define sociedade como:
agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em “colaboração” mutua
(mesmo que para o mal ou para o bem) ou ainda melhor definida pela sociologia
como: Grupo humano que habita certo período de tempo e espaço seguindo um
padrão comum; coletividade. Pois, bem, depois de as definições dos termos de
sociedade expostos poderemos fazer uma breve e rasa análise sociológica sobre a
“bolha” em que vive a população panelense.
Definirei “Bolha” aqui como: um
agrupamento ou sociedade “fechada” onde os membros dessa, consciente ou
inconscientemente repetem padrões de comportamento e ideais predefinidos por
um “agente”, podendo ser ele (o agente) uma pessoa ou uma ideologia introjetada
intencionalmente ou não na “psiquê” dos membros dessa sociedade onde essas
pessoas perdem ou não desenvolvem a capacidade crítica de análise do que
acontece ao seu redor e sem raciocinar passam a defender ideais que nem elas
mesmas compreendem. Especificamente me refiro ao “sergianismo”.
Esse fenômeno não é novo, vem
desde Stalin na antiga URSS com o comunismo e a guerra cultural e tem grande
literatura sobre o tema, destaco entre essas as obras as do escritor indiano
naturalizado inglês George Orwell “A Revolução dos Bichos e 1984” [leitura
obrigatória], além de Dostoiévski com “Os Demônios” e outros atuais como Jordan
Peterson psicólogo
clinico canadense que ao analisar a situação da guerra fria (1947 – 1991) onde
dois países E. U. A e URSS (Rússia hoje), potencias mundiais em poderio bélico,
se ameaçavam apontando armas nucleares umas para as outras, sem ao menos se
preocupar que se “atirassem” a raça humana e eles mesmos logicamente seriam
dizimados, ele Jordan Peterson então se perguntou: “O que leva alguém a
defender uma ideologia a ponto de escolher a aniquilação total ao invés de pensar
de uma forma diferente?”. O intelectual então chegou à seguinte conclusão: “As
pessoas se definem através de suas crenças e cometem atrocidades em nome delas”.
Em Panelas não é diferente, o sergianismo para
a maioria da população se tornou uma crença tirana, em que para se beneficiar
de forma direta ou indireta o funcionalismo público em quase sua
totalidade defende os ideais do seu
próprio opressor preferindo sua “aniquilação” moral ou mesmo física ao invés de
pensar diferente ou aceitar que alguém pense diferentemente de seus ideais, tais
ideais que os “estupram” como, por exemplo: o assalto ao PANELASPREV.
Poderia citar dezenas de ações malignas a eles
mesmos (funcionalismo público) criados pelo próprio “agente ideológico”, mas
como escrevi acima, esses perderam a capacidade cognitiva de uma análise crítica
sobre sua realidade social. Outra característica marcante da “Bolha” panelense
é que se um membro da sociedade discorda ou pensa diferente sobre sua
ideologia, esse é “excluído” do meio, rotulado por adjetivos de baixo calão o
mais comum entre esses o de “louco”, e
relegado ao ostracismo se esse for artista ou intelectual, a exemplo de Pierre
Logan, Brito Lucena, José Alexandre Saraiva e outros tantos que não aderem aos
“tapinhas nas costas”, ou ainda, por não coroar “rei” o “agente ideológico” em
questão, uma figura patética que sofre da “síndrome de Napoleão”, e esses
(Intelectuais e artistas) muito menos submetem suas consciências aos R$ 200,00 por mês do “desvalorização
humana para se beneficiar ou beneficiar algum parente”, vale lembrar que essas
personalidades citadas saíram da “bolha” e usando a única arma capaz de
estoura-la, a saber: o conhecimento! Buscam libertar os que ainda querem serem
libertos dessa bolha de ignorância, prepotência e sobre tudo analfabetismo
funcional.
A Revolução dos Bichos
1984
Os Demônios
Nossa Livraria completa
Jotta Andrade
Professor de História, colunista,
blogueiro e cofundador do Movimento Cultural Panelense.
Contato: jjandrade.projetos@hotmail.com
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